O corpo é o veículo que
escolhemos antes de virmos para a Terra, a fim de cumprirmos a nossa missão. Seja
qual for o tamanho dele ou a sua forma, precisamos aceitá-lo e cuidar dele.
Lembrem-se que ele se deve à nossa escolha para nos manifestarmos nesta vida.
Todos nascemos com um corpo. Há
medida que crescemos, ele vai-se modificando. Na adolescência, os seios das
meninas começam a crescer e as ancas a alargar. O corpo da então menina transforma-se
num corpo de Mulher. O vestuário começa a mudar; a forma das jovens mulheres
caminharem; a percepção que têm de si e dos seus corpos.
Estas jovens continuam a crescer
e transformam-se em Mulheres maduras. Novas mudanças a acontecer. Novos processos
de aceitação. Novas aprendizagens a serem assimiladas. O tempo continua a
avançar e mais transformações físicas: o cabelo grisalho, o peito a descair, a
pele a perder a sua elasticidade e as rugas a vincarem-se na nossa carne,
lembrando as raízes das árvores na terra.
É necessário darmos cada passo
com muito carinho por nós; é necessário olhar o envelhecimento do corpo como
algo natural. Tal como uma ideia nova que floresce, timidamente, e que adquire
um novo rumo, ao crescer. Permite olhar para cada parte do teu corpo e
aceitá-la e amá-la, tal como ela é. Permite que cada fio de cabelo branco que
passeias na tua cabeça conte uma das imensas histórias desta – e de outras –
vidas. E sê feliz assim. No teu corpo. Contigo!