Tens memórias daquele dia em que sentiste que não eras capaz de nada? Como se, por mais simples que fossem os teus sonhos, nunca os conseguisses alcançar? Sentiste a impotência e o desentendimento na tua mente e, acima de tudo, no teu coração? Como naqueles sonhos em que caminhas e caminhas e não chegas a lugar nenhum?
Eu também já senti isso. Acredito até que cada pessoa que já se cruzou contigo e comigo nesta vida, já o sentiu. Não há nada de errado nisso! Sabias? Cada sentimento, cada dor deve ser permitida ser sentida, para que a apredizagem aconteça e, principalmente, para que a cura seja possível.
Desafio-te a estares atenta ao céu que te abraça, à lua que te seduz e ao sol que te ilumina. Eles - e as flores, os animais e as pessoas que se cruzam contigo - vão-te dando sinais; pequenas maravilhosas sincronias que te mostram que estás no caminho certo. E, por vezes - ai, por vezes -, voam-te à memória lembranças de dias em que foste mais além do que julgavas ser capaz; dias em que percebeste que não existem limites para o que queres fazer; dias em que a tua consciência flutua acima das nuvens.