segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A Dança Como Veículo de Cura

Somos Mulheres! Somos Mulheres numa época em que a sociedade valoriza o uso das tecnologias; somos Mulheres numa época em que aparelhos eletrónicos nos rodeiam e fazem parte do nosso quotidiano; somos Mulheres numa época em que as exigências profissionais e as exigências da vida nos retiram tempo e energia para verdadeiramente cuidarmos de nós!
Estamos numa época em que, devido a diversas carências emocionais, refugiamo-nos na comida, em doces e em comprar o que achamos que “nos vai fazer sentir bem”; estamos numa época em que trocamos inúmeras mensagens e comentários nas redes sociais mas, quando estamos com as pessoas que gostamos, temos dificuldade em olhar-lhes nos olhos e em dizer: “Amo-te”!
O que está errado aqui? Precisamos (re)aprender a olhar para nós; para o nosso interior; precisamos (re)aprender a gostar de nós e a cuidarmo-nos; precisamo-nos retirar as “amarras” que a sociedade nos coloca e que nos escravizam num padrão dito “normal” e também aquelas que a nossa própria mente nos coloca.
Se dançar é uma maneira de nos reconectarmos com o nosso centro, connosco, porque não usar a dança como veículo de cura? Porque não usar cada movimento dançado como forma de expressar o que não conseguimos dizer por palavras? Porque não permitir que esses movimentos desbloqueiem o que está guardado lá no fundo? No final, iremos sentir-nos leves; leves e amadas!

Deixa que a tua consciência esteja presente em cada parte do teu dia, para que estejas sempre alerta para as necessidades reais da tua Alma. Deixa que a tua Alma esteja presente quando te moves, quando danças. Dança sem pensar. Mesmo que pensamentos flutuem na tua mente, não te prendas a eles. Não precisas deles. Entrega-te ao movimento; entrega-te à dança. Flui. Apenas flui e confia! 

Grata, Lili! ☼