Somos Mulheres! Somos Mulheres numa época em que a
sociedade valoriza o uso das tecnologias; somos Mulheres numa época em que
aparelhos eletrónicos nos rodeiam e fazem parte do nosso quotidiano; somos
Mulheres numa época em que as exigências profissionais e as exigências da vida
nos retiram tempo e energia para verdadeiramente cuidarmos de nós!
Estamos numa época em que, devido a diversas
carências emocionais, refugiamo-nos na comida, em doces e em comprar o que
achamos que “nos vai fazer sentir bem”; estamos numa época em que trocamos
inúmeras mensagens e comentários nas redes sociais mas, quando estamos com as
pessoas que gostamos, temos dificuldade em olhar-lhes nos olhos e em dizer:
“Amo-te”!
O que está errado aqui? Precisamos (re)aprender a
olhar para nós; para o nosso interior; precisamos (re)aprender a gostar de nós
e a cuidarmo-nos; precisamo-nos retirar as “amarras” que a sociedade nos coloca
e que nos escravizam num padrão dito “normal” e também aquelas que a nossa própria
mente nos coloca.
Se dançar é uma maneira de nos reconectarmos com o
nosso centro, connosco, porque não usar a dança como veículo de cura? Porque
não usar cada movimento dançado como forma de expressar o que não conseguimos
dizer por palavras? Porque não permitir que esses movimentos desbloqueiem o que
está guardado lá no fundo? No final, iremos sentir-nos leves; leves e amadas!
Deixa que a tua consciência esteja presente em cada
parte do teu dia, para que estejas sempre alerta para as necessidades reais da
tua Alma. Deixa que a tua Alma esteja presente quando te moves, quando danças.
Dança sem pensar. Mesmo que pensamentos flutuem na tua mente, não te prendas a
eles. Não precisas deles. Entrega-te ao movimento; entrega-te à dança. Flui.
Apenas flui e confia!
Grata, Lili! ☼
Sem comentários:
Enviar um comentário