terça-feira, 16 de agosto de 2016

Dança VS Sombra

O Ser Humano, seja Homem ou Mulher, comporta, dentro de si, a dualidade. Tal como o dia não existe sem a noite, a luz não existe sem a escuridão. Como podemos perceber essa dualidade? Nas partes da nossa personalidade que, por medo de rejeição, vergonha – ou outro motivo – escondemos dos outros e de nós. Fingimos que não vemos; que não está lá.
Essa é a nossa sombra! É a nossa noite… a nossa escuridão. Assusta, sim, porque não é bonita, não é meiga… é rude, vil… mas faz parte de nós! E sem ela somos incompletos. Puras metades nesta existência. Não somos inteiros! Mais do que mostrar a nossa sombra aos outros, é necessário olharmos para dentro e escavarmos nas profundezas da nossa Alma para olhar de frente a Sombra. É preciso encará-la e aceitá-la como parte de nós.
Como o fazer? Não tenho a resposta certa para ti! Cada pessoa deve caminhar consigo própria, ouvir-se, olhar-se e perceber. Se és pessoa que gosta de movimento, talvez dançar seja a tua ferramenta, tal como é para mim! Talvez ao dançares encontres a tua energia mais visceral e nela consigas ver os dois lados: a luz e a sombra. Talvez, ao dançares, te permitas conheceres-te genuinamente. Talvez, ao dançares, aprendas a olhar para o feio, o inaceitável que existe em ti e descubras que, afinal, não é feio nem inaceitável como julgavas, apenas outra faceta de ti.
Olha para ti! Descobre quem és! Abraça-te e aceita-te assim!


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