O Ser Humano, seja Homem ou
Mulher, comporta, dentro de si, a dualidade. Tal como o dia não existe sem a
noite, a luz não existe sem a escuridão.
Como podemos perceber essa dualidade? Nas partes da nossa personalidade que,
por medo de rejeição, vergonha – ou outro motivo – escondemos dos outros e de
nós. Fingimos que não vemos; que não está lá.
Essa
é a nossa sombra! É a nossa noite… a nossa escuridão. Assusta, sim, porque não
é bonita, não é meiga… é rude, vil… mas faz parte de nós! E sem ela somos
incompletos. Puras metades nesta existência. Não somos inteiros! Mais do que
mostrar a nossa sombra aos outros, é necessário olharmos para dentro e
escavarmos nas profundezas da nossa Alma para olhar de frente a Sombra. É
preciso encará-la e aceitá-la como parte de nós.
Como
o fazer? Não tenho a resposta certa para ti! Cada pessoa deve caminhar consigo
própria, ouvir-se, olhar-se e perceber. Se és pessoa que gosta de movimento,
talvez dançar seja a tua ferramenta, tal como é para mim! Talvez ao dançares
encontres a tua energia mais visceral e nela consigas ver os dois lados: a luz
e a sombra. Talvez, ao dançares, te permitas conheceres-te genuinamente.
Talvez, ao dançares, aprendas a olhar para o feio, o inaceitável que existe em
ti e descubras que, afinal, não é feio nem inaceitável como julgavas, apenas
outra faceta de ti.
Olha
para ti! Descobre quem és! Abraça-te e aceita-te assim!
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