Todos nós adoramos fazer alguma
coisa: seja dançar, escrever, praticar desporto. Todos nós sentimos que somos
bons em algo, em algum momento da vida. Todos nós sentimos que temos um caminho
a seguir. Mas e quando esse talento “falha”? Quando vivencias uma situação que
te faz sentir que, afinal, não és bom a fazer aquilo que julgavas?
Nessa altura, vem a desilusão, a
culpabilização e o sofrimento. Surgem os medos, a angústia de não entender o
porquê, a vontade de desistir. E o que fazer com esses sentimentos? O que fazer
com esse sentir que está dentro de ti e habita na tua Alma? Fugir não é o
caminho; aliás, nunca o foi! É necessário olhar para dentro de ti; olhar para a
ferida aberta no teu corpo, no teu coração; é necessário perdoar essa ferida e
aprender a amá-la; é preciso aceitar que ela faz parte do teu caminho.
Senta-te, fecha os olhos e
escuta; escuta o que diz o teu corpo. Escuta cada dor física, cada dor da Alma.
Não tentes perceber nada. O objetivo não é esse! Aceita que essa experiência
faz parte da tua vida, mas que não te define. Olha para ti com ternura,
abraça-te, deixa fluir e perdoa-te. Não sintas que falhaste, porque não
falhaste! Foi mais um passo que deste no caminho da tua evolução. Sê grata por
isso!
Não te culpes por ainda não teres
conseguido; não te culpes por ainda não ter chegado o momento. Não receies ter
desiludido os teus mestres terrenos. Eles estão aqui também para te auxiliarem
no caminho (e tu no deles!). Respeita o teu próprio tempo. Quando chegar o
momento, vais sentir a tua essência novamente; vais voar na tua energia e ser
feliz!
Gratidão! <3
Foto de Edgar Tavares
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