segunda-feira, 30 de maio de 2016

A Dança e o Sagrado Feminino


Dançar está-me no sangue! Faz-me sentir viva e feliz! Dançar é arte. Dançar é amor.


Dançar é uma forma de tu, Mulher, comunicares contigo mesma e com o que de mais profundo existe em ti. É uma forma de ligares a tua parte racional ao teu coração. É uma forma de estabeleceres uma conexão direta com quem verdadeiramente és e com o que de mais sagrado existe em ti.
Inúmeros são os benefícios que a dança – qualquer tipo de dança – oferece, sejam eles a nível físico ou psicológico. Quando falamos de Dança Oriental (vulgarmente conhecida como Dança do Ventre), falamos de um aumento considerável de autoestima, da sensualidade, de um melhor conhecimento do corpo e de um alívio do stress. Quando abordamos a parte física, a Dança Oriental melhora a postura corporal, potencia o aumento da flexibilidade, tonifica e define os músculos e melhora as articulações. Estes são, apenas, alguns aspetos gerais que a prática desta dança nos proporciona.
Para quem não sabe, a Dança Oriental existe há muitos anos… era ensinada de Mulher para Mulher e a ela recorriam na altura do parto, para ajudar a futura mamã a aliviar as dores e, também, no momento expulsivo. Aliás, nos dias que correm, vários dos movimentos base desta dança são passados às mulheres nas aulas de preparação para o parto.
A Dança Oriental é, a meu ver, uma dança sagrada. Em cada movimento do abdómen, em cada movimento da anca e do peito está refletida a energia das nossas ancestrais que nos ensinaram, nos guiaram e que permitiram que esta dança continue conosco e em nós!
Se estás a pensar iniciar a aprendizagem de algum estilo de dança, pensa no que pretendes alcançar. É perfeitamente legítimo quereres dançar para te divertires; é perfeitamente legítimo quereres dançar para aliviar a tua mente do stress diário. Contudo, é importante que saibas que a Dança Oriental te vai destapar véus, te vai fazer olhar para medos e bloqueios internos. É importante estares preparada.
Se vale a pena? Claro que vale! Terás um conhecimento muito mais genuíno de quem tu és. Verás a tua essência desabrochar. Se assusta? Sim, por vezes assusta. Nem sempre queremos olhar para dentro de nós e ver-nos, aceitar-nos. Mas é necessário! Cada olhar para dentro de ti é um passo para te curares, para te libertares e te deixares fluir com a vida. Por isso, dança seja qual for o teu medo; dança seja qual for o teu caminho!




Com amor, Liliana.

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