Tu és, tal como eu, alguém que gosta de dançar? A dança preenche a tua vida como se fosse oxigénio para a Alma? Ou é um raio de Sol que entra pela janela num dia em que ligas a música e danças livremente, para aliviar o stress? Ambas as opções são válidas e possuem uma riqueza especial. Porém, vamos olhar para a dança de uma maneira diferente: vamos perceber o que é que os movimentos mais difíceis para nós nos podem mostrar algo sobre o que estamos a sentir e que medos temos vindo a acumular.
Quando o teu corpo flui através
da música, que dificuldades encontras nos movimentos de dança? Movimentos com o
peito, giros, movimentos de anca? Tal como as doenças manifestam algo emocional
e/ou espiritual que deve ser perdoado e curado, o mesmo acontece com a dança. A
observação tem sido uma grande aliada e “mestra” na experiência que tenho vindo
a adquirir – e que muito agradeço e honro! - até hoje, como bailarina e
professora de Dança Oriental.
Se moves o teu peito e sentes
desconforto ou pouca flexibilidade, provavelmente és uma pessoa introvertida,
tímida e com dificuldade em confiar e amar. Ou, então, o inverso: sentes
dificuldade em permitir que te amem. Também pode revelar que carregas algumas
mágoas que ainda não foram devidamente limpas e perdoadas.
Se os movimentos que sentes mais
“presos” são os que saem das ancas e da zona pélvica, talvez tenhas algum
bloqueio/medo relativamente à tua energia sexual. Pode ser algo consciente ou
não. Sabes que carregamos, medos no nosso útero e vagina. Por vezes memórias de
outras vidas ou de outras gerações. Mas não faz mal! Ter consciência é o
primeiro passo para o perdão e para a cura!
Caso a tua dificuldade seja em
manter o equilíbrio enquanto giras, pode indicar que és uma pessoa insegura ou
que estás com algum medo ou preocupada com alguma situação. Foca-te na zona do
teu umbigo. O teu centro de equilíbrio. Contrai a musculatura abdominal e os
glúteos. Vai ajudar!
Seja qual for a dificuldade com
que te depares quando danças, vê-a como uma aliada para te libertares de algo
que já não precisas! A partir do momento em que te tornas consciente do que
“não está bem”, tens tudo o que necessitas para te curar e amar. Confia!
Muitas
danças, Liliana! ☼
☼ Foto: Lúcia Rodrigues - Mercado Medieval de Óbidos 2016 ☼
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